![]() |
Maio em Les très riches heures du duc de Berry |
Maio
é o quinto mês do calendário gregoriano. É um dos sete meses com
31 dias.
O
nome do mês de maio é derivado do latim Maius,
cuja origem se deve à deusa grega Maia, mãe de Hermes, equivalente
à romana Bona
Dea («Boa
Deusa»), uma deusa da fertilidade e virgindade. Outra
explicação indica que o nome de maio deriva do latim maiores,
«antepassados», do adjetivo maius,
maior.
Maio
é um mês típico de primavera nas zonas temperadas do hemisfério
norte.
O
primeiro dia de maio é feriado em muitos países e festejado como
Dia
Internacional dos Trabalhadores,
também chamado Dia do Trabalhador, Primeiro de Maio, Dia do Trabalho
ou Dia Mundial dos Trabalhadores.
O
1.º de Maio é festejado na Igreja Católica como o Dia
de São José Operário
(São José, José de Nazaré ou José o Carpinteiro), padroeiro dos
trabalhadores. (No entanto, a festa litúrgica de São José é 19 de
março.)
As
Festas de Maio ou Dia
de Maio
(em inglês May
Day; em
castelhano Los
Mayos; na
Galiza Festa
dos Maios)
são festas tradicionais em muitos países, em fins de abril e
princípio de maio, com origem em celebrações pré-cristãs,
associadas à fecundidade da natureza e à primavera ou ao verão.
Os
romanos festejavam as florações da primavera com o festival da
Florália,
em honra da deusa Flora. Em latim o festival era chamado Ludi
Florae, os
«jogos de Flora».
Nas
Ilhas Britânicas o May
Day está
associado às festas célticas de Beltane
(em gaélico irlandês Bealtaine;
em gaélico irlandês Bealltainn;
em manês Boaltinn
ou Boaldyn).
A festa de Beltane corresponde à Calan
Mai ou
Calan Haf
no País de Gales.
A Festa das Maias celebra-se em algumas regiões de Portugal no dia 1 de maio. As portas das casas são enfeitadas com ramos de giesta amarela ou com coroas de flores chamadas maia ou maio. Tem também origem na festa céltica de Beltane, que celebrava o início do Verão.
O
primeiro domingo de maio é o Dia
da Mãe em
Angola, Cabo Verde, Moçambique e Portugal. O segundo domingo de Maio
é o Dia das Mães no Brasil.
Cinco
de Mayo
(5 de maio em castelhano) é uma festa que comemora a vitória do
exército mexicano sobre as forças francesas na batalha de Puebla, em
5 de maio de 1862. É comemorado principalmente no estado de Puebla e
nos Estados Unidos da América e outros locais no mundo como uma celebração da
herança e orgulho mexicanos.
O
Dia da
Europa, ou
Dia da União Europeia, é comemorado a 9 de maio.
O
Maio de 68
foi um movimento revolucionário que ocorreu em França em 1968 e que
teve influência também noutros países. Começou com protestos dos
estudantes e uma greve geral, espalhando-se a diversas camadas da
sociedade, pondo em causa os valores tradicionais.
Maio,
Mês do Coração
é um conjunto de atividades promovidas pela Fundação Portuguesa
Cardiologia, para alertar a população sobre as doenças
cardiovasculares.
Na
Igreja Católica o mês de maio é dedicado a Maria,
mãe de Jesus Cristo. A 13 de maio é celebrada a festa litúrgica de
Nossa Senhora de Fátima (ou Nossa Senhora do Rosário de Fátima).
Nossa Senhora terá aparecido a três pastorinhos no dia 13 de maio
de 1917 na Cova da Iria, um lugar a 2,5 km de Fátima, no concelho de
Ourém, Portugal.
O Dia da Espiga festeja-se em Portugal na Quinta-feira da Ascensão. A Ascensão é uma celebração cristã 39 dias depois da Páscoa, ocorrendo na maior parte dos anos em maio.
Provérbios
de maio
- A água que no verão há-de regar, em abril e maio há-de ficar.
- A água, maio a dá, maio a leva.
- A boa cepa, maio a deita.
- A erva, maio a dá, maio a leva.
- A geira de maio vale os bois e o carro, a de julho vale os bois e o jugo.
- A melhor cepa, maio a deita.
- A melhor cepa, para maio a guardes.
- A ti chova todo o ano e a mim, abril e maio.
- A velha, em maio, come castanhas ao borralho.
- Abril chove para os homens e maio para as bestas.
- Abril chuvoso e maio ventoso fazem o ano formoso.
- Abril chuvoso, maio ventoso e junho amoroso, fazem um ano formoso.
- Abril e maio, chaves do ano.
- Abril frio, pão e vinho. Maio come o trigo e agosto bebe o vinho.
- Abril, espigar; maio, engrandecer; junho, ceifar; julho, debulhar; agosto, engravelar; setembro, vindimar.
- Abril, queijos mil e em maio, três ou quatro.
- Água d'Ascensão, tira o vinho e dá o pão.
- Água de maio e três de abril valem por mil.
- Água de maio, pão para todo o ano.
- Água de maio, pão tremês, não o percas nem o dês.
- Águas de regar, de abril e maio hão-de ficar.
- Ainda não nasceu nem há-de nascer, quem em maio o Sete-estrelo há-de ver.
- As favas, maio as dá, maio as leva.
- Boa cepa, maio a deita.
- Borreguinho de maio, se to pedirem, dai-o.
- Chovam trinta maios e não chova em junho.
- Chova-te o ano todo, mas a mim, abril e maio.
- Chuva da Ascensão, das palhinhas faz pão,
- Chuva de Ascensão não dá palhas nem pão.
- Chuva de maio faz as novas ranhosas e as velhas formosas.
- Chuvas da Ascensão, bebem vinho e comem pão.
- Chuvinha da Ascensão, até da palha faz pão.
- De maio a abril, ainda que te pese, me hei-de rir.
- De maio a abril, há muito que pedir.
- De maio a abril, não há muito que rir.
- De maio a abril, pouco vai que rir.
- Deixa lenha para maio, que a fome de maio sempre veio e há-de vir.
- Depois de maio, a lampreia e o sável dai-o.
- Dia de maio, dia de má ventura, mal amanhece, logo escurece.
- Dias de maio, dias de amargura, ainda não é dia, já é noite escura.
- Dias de maio, dias de amargura, mal amanhece é logo noite escura.
- Diz maio a abril: ainda que te pese, me hei-de rir.
- Do mês de maio o calor, de todo o ano, o valor.
- Em abril dorme o moço ruim e em maio dorme o moço e o amo.
- Em abril e maio, moenda para todo o ano.
- Em abril queijos mil e em maio, três ou quatro.
- Em abril queima a velha o carro e o carril e deixa um tição para maio, para comer as cerejas ao borralho.
- Em abril queima a velha o carro e o carril e o que ficou, em maio o queimou.
- Em abril, águas mil e em maio, três ou quatro.
- Em abril, queijos mil e em maio, três ou quatro.
- Em casa vazia, maio depressa se avia.
- Em dezembro, descansar; em janeiro, trabalhar.
- Em janeiro junta a perdiz ao parceiro, em fevereiro faz um rapeiro, em março faz o covacho, em abril enche o covil, em maio, pi-pi-pi para o mato.
- Em maio a quem não tem basta-lhe o saco.
- Em maio bonitão, come-se vinho e muito pão
- Em maio come a velha as cerejas ao borralho e ainda guarda o canhoto para junho.
- Em maio queima-se a cereja ao borralho.
- Em maio, a chuvinha da Ascensão dá palhinhas e dá pão.
- Em maio, a quem não tem basta-lhe o saco.
- Em maio, ainda os bois estão oito dias ao ramalho.
- Em maio, as cerejas uma a uma, leva-as o gaio; em Junho a cesto e a punho.
- Em maio, as cerejas, come-as a velha ao borralho.
- Em maio, até a unha do gado faz estrume.
- Em maio, bebe o boi no rego.
- Em maio, canta o gaio.
- Em maio, cerejas ao borralho.
- Em maio, chocai-o.
- Em maio, com sono caio.
- Em maio, come a velha a cereja ao borralho.
- Em maio, deixa a mosca o boi e toma o asno.
- Em maio, espetam-se as rocas e sacham-se as portas.
- Em maio, gradai-o.
- Em maio, há muito ceifão, mas em junho é que se vê quem eles são.
- Em maio, iguala o pão com o mato, a noite com o dia, o Sol com a Lua e o Manel com a Maria.
- Em maio, já a velha aquece o palácio.
- Em maio, lava-se com água pelo rego.
- Em maio, nem à porta de casa saio.
- Em maio, o calor, a todo o ano dá valor.
- Em maio, o rafeiro é galgo.
- Em maio, onde quer eu caio.
- Em maio, passarinho em raio.
- Em maio, queima-se a cereja ao borralho.
- Em maio, vai e torna com recado.
- Em maio, verás a água com que regarás.
- Em princípio de maio, corre o lobo e o veado
- Entre abril e maio, moenda para todo o ano.
- Enxames em abril, mil; em maio, apanhai-os; pelo São João, apanhai-os ou não.
- Favas, maio as dá, maio as leva.
- Fevereiro couveiro faz a perdiz ao poleiro; março, três ou quatro; abril, cheio está o covil; maio, pio-pio pelo mato; junho, como um punho; em agosto as tomarás a cosso.
- Fevereiro couveiro, faz a perdiz ao poleiro; março, três ou quatro; abril, cheio está o covil; maio pio, pio pelo mato.
- Fevereiro faz o rapeiro; março põe três ou quatro; abril enche o covil; maio, pi-pi pelo mato.
- Fevereiro ricoqueiro, faz a perdiz ao poleiro; março, três ou quatro; abril, cheio está o covil; maio, pio, pio, pelo mato; junho, como um punho; em agosto, as tomarás em cosso.
- Fiandeira não ficaste, pois em maio não fiaste.
- Fraco é o maio que não rompe uma croça.
- Fraco é o maio que não rompe uma palhoça.
- Fraco é o maio se o boi não bebe na pegada.
- Guarda o melhor saio para maio.
- Guarda pão para maio, lenha para abril e o melhor tição para o São João.
- Guarda pão para maio, lenha para abril, o melhor bicão para o São João.
- Guarda para maio o teu melhor saio.
- Janeiro geadeiro. Fevereiro aguadeiro. Março chover cada dia seu pedaço. Abril águas mil coadas por um funil. Maio pardo celeiro grado. Junho foice em punho.
- Janeiro gear. Fevereiro chover. Março encanar. Abril espigar. Maio engrandecer. Junho ceifar. Julho debulhar. Agosto engavelar. Setembro vindimar. Outubro revolver. Novembro sêmea. Dezembro nasceu Deus para nos salvar.
- Janeiro gear. Fevereiro chover. Março encanar. Abril espigar. Maio engrandecer. Junho ceifar. Julho debulhar. Agosto engavelar. Setembro vindimar. Outubro revolver. Novembro semear. Dezembro nascer.
- Janeiro geoso. Fevereiro nevoso. Março frio e ventoso. Abril chuvoso e maio pardo, fazem um ano abundoso. Julho, debulhar. Agosto, engravelar. Julho é o mês das colheitas, Agosto o mês das festas.
- Maio alaga a fonte e passa a ponte.
- Maio às pedradas, deita por terra as searas.
- Maio chocoso e junho claroso, fazem o ano formoso.
- Maio chocoso, ano formoso.
- Maio chuvoso ou pardo, faz pão vistoso e grado.
- Maio chuvoso torna o ano formoso
- Maio chuvoso, ano formoso.
- Maio claro e ventoso, faz o ano rendoso.
- Maio come o pão, agosto bebe o vinho.
- Maio come o trigo, agosto bebe o vinho.
- Maio couveiro não é vinhateiro.
- Maio é o mês em que canta o cuco
- Maio engrandecer, junho ceifar, julho debulhar.
- Maio faz o pão e agosto bebe o vinho que o tira do covil.
- Maio faz o pão e agosto o milhão.
- Maio frio e junho quente fazem o lavrador valente.
- Maio frio e junho quente, trás o diabo no ventre.
- Maio frio e junho quente: bom pão, vinho valente.
- Maio frio e ventoso, faz o ano formoso.
- Maio hortelão, muita palha e pouco grão.
- Maio hortelão, muita parra e pouco pão.
- Maio jardineiro, enche o celeiro.
- Maio louro, mas nem muito louro e São João claro como olho-de-gato.
- Maio me molhou, maio me enxugou.
- Maio não dá capote.
- Maio não dá capote ao marinheiro.
- Maio o deu, maio o leva.
- Maio pardo e junho claro podem mais que os bois e o carro.
- Maio pardo e ventoso faz o ano formoso.
- Maio pardo e ventoso, faz o ano venturoso.
- Maio pardo faz o lavrador honrado.
- Maio pardo, ano claro.
- Maio pardo, ano farto e ventoso, ano formoso.
- Maio pardo, ano farto.
- Maio pardo, centeio grado.
- Maio pardo, enche o saco.
- Maio pardo, faz o ano farto.
- Maio pardo, faz o pão grado.
- Maio pardo, junho claro, fazem o lavrador honrado.
- Maio pardo, junho claro, fazem pão grado.
- Maio pardo, junho claro.
- Maio pedrado destrói os pastos e não farta o gado.
- Maio pequenino, de flores enfeitadinho.
- Maio que não der trovoada, não dá coisa estimada.
- Maio que não rompe uma croça, não é maio.
- Maio que seja de gota e não de mosca.
- Maio rompe uma croça.
- Maio serôdio ou temporão, espiga o grão
- Maio ventoso faz o ano formoso
- Maio ventoso, ano formoso.
- Maio venturoso, ano venturoso.
- Maio, ao princípio chuvoso e no meio pardo, enche o saco.
- Maio, cava de raio.
- Maio, come o trigo e agosto, bebe o vinho.
- Maio, engrandecer; junho, ceifar.
- Mal vai ao maio se o boi não bebe na pegada.
- Março amoroso, abril chuvoso, maio ventoso, São João calmoso, fazem o ano formoso.
- Março amoroso, abril ventoso e maio remeloso, fazem o ano formoso.
- Mês de maio, mês das flores, mês de Maria, mês dos amores.
- Mês de maio, mês de má aventura, apenas anoitece é logo noite escura.
- Não há luar como o de maio, mas lá virá o de agosto que lhe dará no rosto.
- Não há maio sem trovões, nem homem sem calções.
- Não há maior amigo do que julho com seu trigo.
- O bom junto ao pequeno fica maior, e junto ao mau fica pior.
- O maio me molha, o maio me enxuga.
- Peixe de maio, a quem vo-lo pedir dai-o.
- Pela Ascensão coalha a amêndoa e nasce o pinhão.
- Pela Ascensão nasce o pinhão.
- Por abril dorme o moço madraceirão e por maio, dorme o moço e o patrão.
- Por abril, dorme o moço ruim e por maio, dorme o moço e o amo.
- Por onde abril e maio passou, tudo espigou.
- Por onde maio passou nado, tudo deixou espigado.
- Por Santo Urbão, gavião na mão. (25 de maio)
- Primeiro de maio molhado, fruta bichada.
- Primeiro de maio, corre o lobo e o veado.
- Quando chove na Ascensão, até as palhinhas dão pão.
- Quando em maio arrulha a perdiz, ano feliz.
- Quando em maio não troa, não é ano de broa.
- Quando em maio relva, nem pão, nem erva.
- Quando maio acha nado, deixa tudo espigado.
- Quando maio chegar, é preciso enxofrar.
- Quando maio chegar, quem não arou tem de arar.
- Quem em abril não varre a eira e em maio não rega a leira, anda todo o ano em canseira.
- Quem em maio não merenda, aos finados se encomenda.
- Quem em maio relva, não tem pão nem erva.
- Quem me vir e ouvir, guarde pão para maio e lenha para abril.
- Quem quer mal à sua vizinha, dá-lhe em maio uma sardinha e em agosto a vindima.
- Sardinha de maio não vale um zangaio.
- Sáveis em maio, maleitas todo o ano.
- Se chover em maio, carregará el-rei o carro e em abril, carril e entre abril e maio, o carril e o carro.
- Tantos dias de geada terá maio, quantos de nevoeiro teve fevereiro.
- Trovões em maio, morte de padre
- Uma água de maio e três de abril valem por mil.
Provérbios
de maio na Galiza *
- A landra que non se ve en maio, non se ve en todo o ano.
- A ovella do pobre no maio morre.
- A ovella e a abella no maio deixan a pelexa.
- A sardiña no maio que a parta un raio.
- A sardiña por abril cóllea polo rabo e déixaa ir, por maio ásaa no rescaldo e por san Xoán xa molla o pan.
- A vella dos anos mil gardaba pan para maio e leña para abril.
- Abril a lan carda, e maio leva a fama.
- Abril chove para as xentes, e maio para as bestas.
- Abril chuvioso, maio pardo e san Xoán ventoso traen o ano compogoso.
- Abril e maio son as chaves do ano.
- Abril esfola, pero maio amola.
- Abril pare os froitos e maio lévaos ó lombo.
- Abril, pendoril; maio, engraio; san Xoán, segaio.
- Agosto fáiselle maio ó que non ten pan sementado.
- Ai, maio, maiolo! Peor aínda é o mes que vén logo.
- Are quen arou que xa maio entrou.
- Are quen arou, que maio xa pasou.
- As sandías nin semeadas en maio nin nadas en abril.
- Ata o corenta de maio a vella non quita o saio.
- Ata o corenta de maio non quíte-lo saio.
- Ata o corenta de maio non te quíte-lo saio; e se volve a chover, vólveo a poñer.
- Auga de maio, crece o pelo un palmo.
- Auga de maio, mata o porco dun ano.
- Auga en maio detrás do arado.
- Auga en maio mata a porca dun ano.
- Auga en maio, pan todo o ano.
- Auga entre maio e xuño vale máis cós bois e o xugo.
- Ben veñas maio, o millor mes de todo o ano.
- Cando en maio hai lama, inda algo se gana.
- Cando en marzo chove i en abril xía, quédase maio feito unha criba.
- Cando marzo maiea, maio marcea.
- Cava, labor e barbeito, en maio han de estar feitos.
- Centeo alto ou baixo en marzo espigado, que tarde ou temprán ha de quedar en maio o gran.
- Chova para min abril e maio e para ti todo o ano.
- Chova por abril e maio e non chova en todo o ano.
- Chova por abril e por maio e non chova en todo o ano.
- Chova por abril e por maio e non chova na volta do ano.
- Chuvia en maio, a mexadiña dun rato.
- Chuvia por abril e maio, aunque non chova en todo o ano.
- Chuvia, de abril; recío, de maio.
- Como sempre, detrás de maio vén san Xoán.
- Dádeme unha, dádeme tres, mais sen a de maio non me deixés
- De abril a maio, mes de descanso.
- De san Tomé a san Matías poden as noites cos días.
- De santo Tomé a san Matías máis poden as tebras cós días.
- De santo Tomé a san Matías son máis longas as noites cós días.
- De sol posto en maio, aínda un xastre fai un saio.
- Dende maio a xullo, as cereixas son coma puños.
- Detrás de maio vén san Xoán.
- Deus nos aparte do polvo de maio e da lama do agosto.
- Día a día, maio á porta.
- Día da Santa Cruz de maio, o lobo e o corvo nado, e o raposo medio criado.
- Día de Santa Cruz vai ver a túa viña, se reluz.
- Día tras día, maio á porta.
- Día tras día, maio chega.
- Días de maio tan longo sodes, que morro de fame e morro de amores.
- Días de maio, días de desventura: inda non amañece e xa é noite escura.
- Din que o viño que nace no maio que o bebe o gaio.
- Díxolle maio a abril: anque che pese heime rir.
- Dúas augas de abril e unha de maio valen os bois e o carro.
- En abril augas mil, e en maio tódalas que queiran vir.
- En abril cátanos no cubil, en maio xa son bo gallo, en san Xoán xa lle dou a carreira ó can, en santa Mariña xa vou pola cabritiña, en agosto xa vou co meu pai polo rostro, en Santos xa mato os bois nos campos e en xaneiro xa podo co carneiro.
- En abril déixame durmir, que en maio de meu me caio.
- En abril déixame durmir, que en maio eu só me caio.
- En abril e maio fai fariña pra todo o ano.
- En abril os espárragos pra min, i en maio pró meu amo.
- En abril, augas mil, i en maio, tres ou catro.
- En abril, espigas mil, no maio todo espigado.
- En abril, o salmón para min, no maio para o criado, e no san Xoan para o can.
- En febreiro, sete galgos e un lebreiro, e en maio, sete lebres e un galgo.
- En maio aínda a vella queima o tallo e senón malo.
- En maio aínda a vella queima o tallo, e unha miguiña que lle quedou, para san Xoán a deixou.
- En maio aínda a vella quenta o sallo.
- En maio aínda a vella queima o tallo.
- En maio aínda bebe o boi no prado.
- En maio bebe o boi detrás do arado, e se non bebe malo.
- En maio calquera besta é cabalo.
- En maio inda a vella quenta o saio.
- En maio o porco vai ó tallo.
- En maio quince días os bois ó prado, antes no principio que no cabo.
- En maio sai o pulpo do zamaio.
- En maio xa leva as cereixas o gaio.
- En maio, augas catro, e esas que cheguen ó barro.
- En maio, de meu me caio, ou con fame ou con traballo.
- En maio, de meu me caio, xa co sono, xa co traballo.
- En maio, de meu me caio, xa coa maiola, xa co traballo.
- En maio, de meu me caio.
- En maio, de sono me caio.
- En maio, inda a vella queima o tallo.
- En maio, inda bebe o boi no prado.
- En maio, inda queima o tallo, e unha miguiña que lle quedou, para San Xoán a deixou.
- En maio, millo sementado, cal enxoito, cal mollado.
- En maio, nin xantar á mesa sin viño nin pote ó lume sin touciño.
- En maio, non quites o saio.
- En maio, o barrufeiro faise cabalo.
- En maio, o garabanzal, nin nado nin por sementar.
- En maio, o lobo e o corvo nado, e o raposo ben empolado.
- En maio, que chova hastra entullarse o carro.
- En maio, todo espigado.
- En maio, xa saio.
- En marzo nazo, en abril estou no cubil, en maio xa saio, en san Xoán xa fuxo do can, en santa Mariña xa pillo a galiña e en agosto xa son bo raposo.
- Enxamio pobre, se do inverno sae, en maio morre.
- Garda leña pra abril e pan pra maio.
- Garda o teu saio para maio.
- Garda pan para maio e da leña para abril.
- Garda pan para maio e leña para abril, que che ha de cumprir.
- Garda pan para maio e leña para todo o ano.
- Hastr’a a Ascensión non quites o roupón, e despois quita e pon.
- Hastra o corenta de maio non te afroxes o saio.
- Hastra o corenta de maio non te quites o saio; e se volve a chover, vólveo a poñer.
- Hastra o corenta de maio, non te quites o saio.
- Home sen fortuna: parto de porca en maio e da muller na seitura.
- Maio atreboado, ano temperado.
- Maio chuvioso, vran caloroso.
- Maio come o trigo, e agosto bebe o viño.
- Maio é o millor mes do ano.
- Maio fai as apostas, e abril lévallas ás costas.
- Maio fai o trigo, e agosto o viño.
- Maio festeiro, bota a roca no trasfogueiro.
- Maio frío, moito trigo.
- Maio frío, moito trigo; maio pardo, ano farto.
- Maio hortelán, moita folla e pouco gran.
- Maio longo, San Xoan redondo.
- Maio longo, San Xoán redondo: Maio pardo, San Xoán craro.
- Maio maial, se vén como debe, non ten rival.
- Maio maieiro, aquí me caio, alí me deito.
- Maio maiolo, oxalá duraras o ano todo!
- Maio me molla, maio me enxuga, con raza de sol e raza de chuvia.
- Maio me molla, maio me enxuga, maio me bota na sepultura.
- Maio me molla, maio me enxuga, maio me leva á sepultura.
- Maio non endereita o ano.
- Maio o longo.
- Maio pardo e san Xoan claro valen máis cós bois e o carro.
- Maio pardo e San Xoán craro valen máis ca Señora e o carro.
- Maio pardo, ano farto.
- Maio pardo, San Xoan craro.
- Maio pardo, sinal de bo ano.
- Maio tolo, nin bo gato nin bo polo.
- Maio treboado, e San Xoan craro, fan un ano temperado.
- Maio turbio, San Xoán craro, fan un ano moi temprado.
- Maio un pouco frío cría trigo; pero se é moi frío, nin palla nin trigo.
- Maio ventoso, ano fermoso.
- Maio, maiolo, maio tolo, son tres.
- Malo raio o maio se non bebe o boi no prado no principio, pero non no cabo.
- Marzo pardo, abril chuvioso e maio ventoso fan o ano fermoso.
- Marzo ventoso e abril chuvioso, sacan a maio florido e fermoso.
- Marzo ventoso, abril chuvioso e maio pardo fan fermoso o ano.
- Moitas augas en maio tran mal ano.
- Nin en maio son máis as horas que o traballo.
- Nin no abril nado, nin no maio plantado.
- No abril di o cuco: vivo; e no maio: revivo.
- No abril mata o porco no cubil, e no maio mátao dun ano.
- No abril para min, no maio para o criado e no san Xoán o peixe para o can.
- No maio así corra a auga detrás do arado.
- No maio bebe o boi no prado, e se non bebe malo.
- No maio, o barrufeiro vólvese cabalo.
- No mes de abril fai queixos mil, no mes de maio fai tres ou catro.
- No mes de abril fai queixos mil; no de maio, tres ou catro.
- No mes de maio, nin égoa nin cabalo.
- No san Xoán, a vella pregunta cando vén o verán.
- No serán de maio vaite ó teu mandado, que terás tempo sobrado.
- O barrufeiro, no maio vólvese cabalo.
- O cuco no abril vive, e no maio revive.
- O día de Santa Cruz vai ver se a túa viña reluz.
- O maio, granado.
- O mes de xaneiro é o xeadeiro; febreiro, muliñeiro; marzo, esqueiroso; abril, chuvioso; maio, pardo; san Xoán, claro; en seitura, sol; e en agosto, mellor.
- O millor trasfogueiro, en maio pra min o quero.
- O peixe de maio, a quen cho pida dállo.
- O percebe e o salmón, en maio están en sazón.
- O porco de maio coa súa nai vai ó tallo.
- O porco do mes de maio vai ó tallo.
- O que en maio non merenda, ós mortos encomenda.
- O que en maio se molla, en maio se enxuga.
- O que queira comer morriña, coma carneiro en xaneiro e en maio galiña.
- O que queira ter prixel todo o ano seménteo no mes de maio.
- O que rapa antes de san Isidro, rapa á nai e mais ó fillo.
- O queixo e o barbeito, en abril ou maio sexa feito.
- O rocín de maio vólvese cabalo.
- O touro, o galo, a troita e o barbo, no mes de maio.
- O tres de maio quenta o sol coma un borrallo, e se non quenta aquel día, quenta para o outro día.
- O vento de san Matías, debe durar corenta días.
- Ovella vella e enxamio pobre, no maio morre.
- Poda a viña en marzo e cávaa en maio.
- Pola Santa Cruz de maio tapa o souto o rabo do gaio.
- Pola Santa Cruz de maio, o lobo e o corvo nado, e o raposo medio criado.
- Polo san Matías cantan as chichurrías e dá o sol polas umbrías.
- Polo san Matías xa cantan as cotovías.
- Polo san Urbán espile o abelán.
- Polvo no maio e lama no agosto, anda o tempo descomposto.
- Polvo no maio e lama no agosto, pon ó labrego de mal rostro.
- Por abril dorme o mozo ruín, e por maio, o mozo i o amo.
- Por San Matías andan as noites a porfía cos días.
- Porca no maio vale máis nos comenzos que no cabo.
- Pouco e pouco, maio fóra.
- Que bo maio, que mal maio, quince días os bois ó prado, e máis vale no comezo que no cabo.
- Que chova en abril e maio anque non chova en todo o ano.
- Quen en maio non merenda, ós mortos se encomenda.
- San Felipe merca, Santiago peita.
- San Fernando, pulgas á xente e moscas ó gando.
- San Matías anda co antroido ás porfías.
- Santa Cruz de maio, o lobo e o corvo nado, e o raposo medio criado.
- Se maio chora, auga criadora.
- Se marzo maiea e maio marcea, pobres dos pobres que viven na aldea!
- Se non houbera maio, non habería ano malo.
- Se por marzo canta a ra, no maio xa calará.
- Trae as moscas san Fernando e lévaas san Cipriano.
- Tras de abril vén maio, e hai cereixas como puños.
- Tras de maio vén San Xoán.
- Un día de abril e outro de maio, se son de tempo axeitado, valen os dous tanto coma os bois e o carro.
- Vai ver se a túa viña reluz o día de Santa Cruz.
- Veña maio e veña pardo.
- Viño de maio, pouco e malo.
- Xaneiro xiadeiro, febreiro escarabanadeiro, marzo amoroso, abril chuvioso, maio ventoso, San Xoán caloroso, que fai o ano formoso.
- Xaneiro, xeadeiro; febreiro, berceiro; marzo, airoso; abril, chuvioso; maio, pardo; San Xoán, claro, valen máis estos meses cas súas mulas co seu carro.
*
- Conforme a ortografia da Wikipedia galega
(Galipedia),
que segue a normativa oficial do galego.